Educafro pede política de cotas na Unesp

Em reunião com pró-reitores, ativistas pedem inclusão de negros na universidade

São Paulo – Depois de se acorrentar na reitoria da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), no centro de São Paulo, e de passar a noite de domingo em vigília no local, ativistas da Ong Educafro reuniram-se com pré-reitores da universidade nesta segunda-feira (21).  De acordo com eles, a Polícia Militar desacorrentou os dois ativistas de maneira truculenta na madrugada de domingo (20), e uma viatura permaneceu observando o grupo.

Segundo o coordenador da ONG, Lindonjhoson Barros de Araújo, a universidade tem um padrão arcaico no ingresso de alunos e não parece querer mudá-lo. Na reunião estavam presentes os pró-reitores de Administração, Ricardo Abi Rached, e de graduação, Sheila Zambello de Pinho, que receberam as solicitações da comissão da Educafro.

A ONG pede os dados relativos à porcentagem de negros matriculados nos 10 cursos mais concorridos da universidade, uma reunião com o Conselho Universitário para conversar sobre as reivindicações e que a Unesp siga o modelo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que reserva 10% do total de vagas para negros ou pardos, com o aumento de uma a cada ano.

A Unesp, por meio de nota, comunicou que irá responder às solicitações da Educafro até 21 de dezembro.

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