Alckmin quer oito anos de reclusão para menores que cometerem crimes graves
radicalização
Publicado 16/04/2013 - 16h54
Governador Geraldo Alckmin entregou sua proposta nesta terça-feira ao presidente da Câmara, Henrique Alves (Foto: Wilson Dias/ABr)
São Paulo – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) apresentou hoje (16) ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), proposta que aumenta de três para oito anos o tempo de reclusão de menores que cometem crimes graves e prevê unidades separadas para os que completarem os 18 anos com pena ainda a cumprir. O projeto de lei foi protocolado hoje pelo líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio (SP).
Alckmin quer que ao completar a maioridade, os jovens sigam para um regime especial de atendimento, que ainda precisa ser instituído.
Pela proposta do tucano, seriam enquadrados no Regime Especial de Atendimento os jovens que cometem crimes hediondos, como homicídio, latrocínio e estupro, e completam 18 anos durante a internação. Também ficariam neste regime aqueles que, depois de completar 18 anos, se envolvem em motins e rebeliões e causam destruição do patrimônio público.
A discussão em torno de medidas mais duras para menores infratores e até a redução da maioridade penal voltou a tona após o assassinato do jovem Vitor Hugo Deppman no último dia 9, na porta do prédio onde morava no Belém, zona Leste de São Paulo. Ele foi baleado por um garoto que completou 18 anos três dias após o crime.
Com informações da Agência Câmara