Ana Estela Haddad na TVT: ‘Temos uma nação e a democracia para defender’. Assista
Em participação no programa Entre Vistas, Ana Estela Haddad disse a Juca Kfouri que defesa da instituições democráticas uniu o país
Publicado 12/08/2022 - 14h58
São Paulo – Os atos que levaram milhões às ruas neste dia 11 de agosto em defesa da democracia, paralelos à leitura da Carta às Brasileiras e Brasileiros pela Defesa do Estado Democrático de Direito, que já reúne mais de 1 milhão de assinaturas, são mais que uma onda. E refletem um momento de consenso, segundo Ana Estela Haddad, professora titular do Departamento de Ortodontia e Odontopediatria da Universidade de São Paulo (USP) e uma das idealizadoras do Programa Universidade para Todos, o ProUni.
“Até as pessoas que ajudaram a eleger esse governo que está aí (Jair Bolsonaro) estão revendo posições. Parece que a gente está chegando à unidade, a um consenso finalmente do que nos é caro, de forma comum, do que não podemos perder, não podemos abrir mão”, disse a ex-primeira-dama da cidade de São Paulo ao jornalista Juca Kfouri no Entre Vistas de ontem (11), na TVT.
As forças que estavam adormecidas, avalia, estão acordando e percebendo que há uma “nação que temos de defender”. E não é só por causa da assinatura da Carta aos Brasileiros. Tanto é que partidos diversos se coligaram em torno da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) para derrotar o atual presidente. A Coligação Brasil da Esperança é composta pelas federações FE Brasil (PT/PV/PCdoB) e Psol/Rede e pelos partidos PSB, Solidariedade, Avante e Agir.
Democracia em jogo
“São partidos que já estiveram em eleições passadas em lados diferentes e que hoje estão unidos. Então, a gente chega à eleição tendo feito valer a democracia, porque é isso que está em jogo”, destacou Ana Estela.
Para a educadora, com participação ativa na criação e implementação em políticas públicas no Ministério da Educação no governo Lula e na gestão de Fernando Haddad na prefeitura de São Paulo, a democracia permite a convivência entre as diferenças, o que é saudável para todos e para o próprio fortalecimento das instituições.
“Nós não precisamos ter uma concordância; precisamos ter críticas. Mas precisamos de um espaço em comum de convivência e de diálogo e de busca de consensos para que possamos estar protegidos de ataques dessas forças retrógradas que colocam em xeque as nossas conquistas e mais que isso, a democracia”.