Temer e Companhia de Docas de SP

Inquérito contra Temer foi aberto a pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil – Arquivo) Deu no Valor Econômico: O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu, […]

Inquérito contra Temer foi aberto a pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil – Arquivo)

Deu no Valor Econômico:

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu, ontem, ao Supremo Tribunal Federal (STF) que arquive o inquérito que foi aberto para investigar o vice-presidente da República, Michel Temer. O inquérito tem o objetivo de apurar um suposto esquema de pagamento de propinas no Porto de Santos. As denúncias são de 2000 e envolvem Marcelo de Azeredo, ex-presidente da Companhia de Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Em 2002, o então procurador-geral, Geraldo Brindeiro, arquivou o caso por ausência de provas. Ontem, Gurgel seguiu a linha de Brindeiro. “As provas colhidas no curso da investigação não trouxeram elementos novos que autorizem a reabertura da investigação, já arquivada, contra Michel Temer”, escreveu Gurgel, em parecer que foi enviado para o ministro Marco Aurélio Mello, relator do processo no STF.

De acordo com a denúncia, parte do dinheiro recebido pela Codesp, em licitações, teria sido desviado. Segundo o processo, uma das pessoas que teria recebido o dinheiro teria as iniciais “MT”. A assessoria da Vice-Presidência informou que o fato de as iniciais “MT” aparecerem no processo não permite deduzir que se trata de Michel Temer. Em seu parecer, o procurador-geral afirmou ainda que o inquérito só poderia ser reaberto se surgissem novas provas dos fatos.