Com salário de R$ 24 mil, procurador processa Lula por baixar drasticamente os juros de aposentados do INSS

Do Os Amigos do Brasil. O procurador regional da República Manoel Pastana está tendo seus 15 minutos de fama ao apresentar denúncia contra o presidente Lula, querendo incluí-lo no processo […]

Do Os Amigos do Brasil.

O procurador regional da República Manoel Pastana está tendo seus 15 minutos de fama ao apresentar denúncia contra o presidente Lula, querendo incluí-lo no processo do chamado “mensalão”.

Ele usa seu tempo de trabalho, regiamente pago pelo contribuinte brasileiro, para apresentar uma denúncia espalhafatosa, inútil, mal feita e já refutada, que vai dar em nada.

Se o procurador fizesse melhor uso de suas horas de trabalho, não ignoraria fatos que podem ser averiguados por qualquer internauta.

Ele se baseia na surrada tese, já amplamente investigada e refutada, de beneficiamento ao banco BMG nos créditos consignados. E também sobre uma carta emitida pela Dataprev, empresa de processamento de dados da Previdência Social, usando o nome do presidente, que já foi alvo de outra denúncia recente, também mal fundamentada contra Lula –  e que dará em nada, porque o então presidente não teve responsabilidade nenhuma sobre os fatos.

Pastana quer criminalizar o ato de governar ditando, como um ditador, que é crime um presidente da República definir as prioridades urgentes de seu governo, atendendo às demandas da população.

Ele acha que o presidente deve atender aos ditames do que um procurador que ganha R$ 24 mil não acha urgente, e não as urgências da população de aposentados do INSS que ganha, em sua grande maioria, menos de 20 vezes o salário do procurador.

Pastana julga ser crime o presidente da República editar uma medida provisória para dar aos aposentados do INSS uma alternativa de crédito consignado a juros baixos. Segundo ele não havia urgência para justificar uma medida provisória.

Do alto de seu polpudo salário de R$ 24 mil, julga que não era urgente um aposentando do INSS trocar uma dívida onde pagava 10% ou mais em cheque especial ou financeiras, por juros muito mais baixos, pagando 2% ou menos, com desconto em folha de pagamento.

Dezenas de oportunistas já fizeram essa mesma representação ao procurador-geral da República, e todas elas foram refutadas porque não tem o menor fundamento.

Esse assunto já foi explicado à exaustão e os fatos demonstram que as decisões tomadas pelo governo foram republicanas, atendendo reivindicações e aos interesses dos aposentados, sem qualquer favorecimento a nenhum banco específico.

* Helena Sthephanowitz™ é jornalista e autora do blog Os Amigos do Presidente Lula e do Os Amigos do Brasil. Ela escreve no Na Rede, da Rede Brasil Atual.