Para definir uma agenda de mobilizações, a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) realiza, nesta sexta-feira (25), em São Paulo, sua nona plenária anual. Ações articuladas internacionalmente estão previstas. A organização reúne entidades sindicais, ligadas a trabalhadores rurais, a estudantes, a associações comunitárias e a movimentos negro e de mulheres.

Segundo Rosane Bertotti, secretária nacional de Comunicação da CUT e representante da Central na CMS, a união dos movimentos sociais, com respeito à pluralidade, permite garantir mais espaço para as demandas do setor. 

“Nossa agenda é a que saiu vitoriosa das urnas: mais salário, mais empregos e mais direitos. Discordamos frontalmente do corte de recursos, da suspensão de concursos públicos, da elevação dos juros e do freio à expansão salarial, anunciados recentemente pela equipe econômica”, anunciou Rosane.

Em termos de mobilizações, há pelo menos duas já programadas, acertadas durante o Fórum Social Mundial (FSM) de Dacár, no Senegal. Para 20 de março, está programado um dia mundial de luta contra a multiplicação das bases militares dos Estados Unidos, de solidariedade com o povo árabe e africano, e também de apoio à resistência palestina e saharauí.

O evento ocorre na sede do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), a partir das 9h30. Integram a CMS as seguintes entidades: MST, CUT, CMP, UNE, UBES, ABI, CNBB/OS, Grito dos Excluídos, Marcha Mundial das Mulheres, UBM, Conem, Unegro, MTD, MTST, Contee, CNTE, Conam, UNMP, Ação Cidadania, Cebrapaz, Abraço, CGTB, Intervozes, CNQ, FUP, Sintap, ANPG, CTB, CMB e MNLN.