O jornalista e blogueiro progressista Altamiro Borges estranha que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), bastante alardeada pela grande mídia durante as investigações, tenha seu fim de forma silenciosa.

A CPMI foi formalmente encerrada em 31 de janeiro, mas seu fim passou incólume por grandes veículos de comunicação sempre atentos às ações do MST. Desatenção ou desinteresse editorial? 

Na possível resposta ao tratamento dado à notícia, o jornalista ironiza: “Durante meses, a finada CPMI foi capa dos jornalões e assunto predileto dos “calunistas” das emissoras de televisão – com destaque para os comentários sempre venenosos de Willian Waack, âncora da TV Globo. A revista Veja produziu várias “reporcagens” para atacar os movimentos de luta pela reforma agrária. Editoriais foram fartamente usados para atacar caluniosamente o MST por ‘desvio de recursos públicos’…. “Agora, a mesma mídia venal deixa de destacar o enterro formal da CPMI – o que confirma que ela é um instrumento dos latifundiários, muitos deles travestidos de modernos empresários do agronegócio..”

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