90 anos de Piazzola ganham coletânea
(Reprodução) Em 11 de março, o bandeonista e compositor argentino Astor Piazzolla, um dos maiores nomes da história do tango, compleetaria 90 anos – ele morreu em 4 de julho […]
Publicado 13/06/2011 - 11h25
Em 11 de março, o bandeonista e compositor argentino Astor Piazzolla, um dos maiores nomes da história do tango, compleetaria 90 anos – ele morreu em 4 de julho de 1992, em Buenos Aires. Para marcar a data, a gravadora brasileira Azul Music coloca no mercado um CD duplo, “Ritratto”.
A coletânea foi nicialmente lançado na Itália com seus maiores sucessos, como “Libertango”, “Bandoneon” e “Adiós Noniño”, feita em homenagem ao pai e que já esteve presente em dezenas de filmes.
Nascido em Mar del Plata, Astor Piazzola era filho de imigrantes italianos, e, aos 8 anos, quando morava com os pais nos Estados Unidos, ganhou o primeiro bandoneon. Poucos anos depois, ele também aprenderia a tocar piano, com Bela Wilde, pianista húngaro discípulo de Rachmaninov.
Influenciado pelo jazz, ele retornou à Argentina e, na década de 1960, definiu um novo e inovador estilo de interpretar o tango, o mais tradicional gênero musical argentino. De modo semelhante ao que aconteceu com a bossa nova no Brasil, ele foi extremamente criticado pelos músicos e estudiosos de música mais conservadores.
Outra semelhança com o movimento musical brasileiro é que ele também alcançou grande fama e reconhecimento internacional, a ponto de gravar com artistas consagrados com o vibrafonista Gary Burton, o saxofonista Gerry Mulligan e Tom Jobim, entre outros.