Câmara mantém jornada máxima de caminhoneiros em 12 horas
Pela proposta, a jornada de trabalho é de oito horas, com a possibilidade de duas horas extras, podendo ser estendida por mais duas horas, chegando a 12
Publicado 11/02/2015 - 13h18
Brasília – O plenário da Câmara rejeitou hoje (11) emenda do PCdoB à Lei dos Caminhoneiros (PL 4246/12), com objetivo de reduzir a jornada de trabalho da categoria para, no máximo, oito horas. Fica mantido o texto que autoriza até 12 horas de trabalho, incluindo as horas extras. Os deputados concluíram a análise do projeto, que seguirá para sanção presidencial.
Segundo o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), a jornada aprovada foi tema de acordo com todas as centrais sindicais e sindicatos que representantes da categoria. Pela proposta, a jornada de trabalho é de oito horas, com a possibilidade de duas horas extras, podendo ser estendida por mais duas horas, chegando a 12 horas de trabalho.
O deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS) exemplificou a jornada máxima nos Estados Unidos, de 11 horas, e na Europa, onde chega a 14.
O plenário aprovou uma mudança que retoma o texto original aprovado na Câmara, mantendo a isenção de pedágio para eixos suspensos de caminhões. Sempre que um caminhão estiver vazio, o veículo não deverá pagar pelos eixos que estiverem suspensos.
Com informações da Agência Câmara