prorrogado

Tribunal de Justiça de SP adia julgamento do dissídio de professores

Desembargador pediu vista do processo; comissão especial apresentou voto contrário ao pedido dos docentes

Jordana Mercado/Apeoesp

Pagamento do salário e corte de ponto dos professores que aderiram a paralisação também estão judicializados

São Paulo – O dissídio dos professores da rede pública de São Paulo foi adiado ontem (1º). Durante a reunião da Comissão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, o desembargador Antônio Carlos Malheiros pediu vista do processo. Em entrevista à repórter Camila Salmázio, da Rádio Brasil Atual, o advogado da Apeoesp, Adimar Assis, avaliou o pedido como positivo. “Se o pedido de vista significar que virá uma posição favorável a nós, os outros podem acompanhá-lo.”

A relatoria da comissão apresentou um voto contrário ao dissídio dos docentes, alegando não cumprimento de prazos legais da lei e bloqueio de vias durante a paralisação.

Para a presidente do sindicato, Maria Izabel Noronha, a Bebel, a defesa do governo taxou a greve dos professores como abusiva para impor punições sobre os docentes que aderiram a paralisação. Outros temas como o pagamento de salários e cortes de ponto dos grevistas também estão judicializados e aguardam a decisão da justiça.

Uma proposta de reajuste salarial, que deveria ter sido apresentada nesta quarta-feira, acabou sendo apresentada. Segundo Bebel, o governo não honrou o compromisso. “Mostraram que a Apeoesp tinha razão: o reajuste é zero. O governo enganou a categoria e a sociedade.”

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