Metroviários de São Paulo ameaçam entrar em greve na próxima quarta-feira

Nova assembleia foi marcada para a véspera. Sindicato espera proposta da empresa, que fala em precipitação

São Paulo – Em assembleia nesta quinta-feira (26), os metroviários de São Paulo decidiram entrar em greve a partir da próxima quarta-feira, 1º de junho. Um dia antes, eles farão nova assembleia para decidir a organização do movimento ou avaliar uma possível nova contraproposta salarial da Companhia do Metropolitano (Metrô). Após cinco rodadas de negociação entre o Sindicato dos Metroviários e a direção da companhia, não houve acordo entre as partes. A categoria decretou “estado de greve” há uma semana. O Metrô ofereceu 6,39% de reajuste, equivalente à variação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em 12 meses, até abril, calculado  pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Entre as principais reivindicações,estão reajuste salarial de 10,79% (com base no IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas), produtividade (aumento real) equivalente a 13,8%, aumento de 13,9% no valor do tíquete-refeição, aumento na cesta básica, elevação do vale-alimentação para R$ 311,09, plano de carreira, licença-maternidade de seis meses e plano de saúde para os aposentados.

O Metrô divulgou nota na qual diz continuar negociando, “como sempre tem feito, e considera precipitado o anúncio de paralisação”. A companhia afirmou que acionará o Paese ((Plano de Apoio entre Empresas de Transporte frente a Situações de Emergência) “para minimizar os transtornos causados aos 3,7 milhões de usuários e à população em geral”. A SPTrans, que gerencia o transporte coletivo na capital, também deverá readequar linhas de ônibus, caso a paralisação se confirme.

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