Químicos da CUT em São Paulo fecham acordo com aumento real
Índice acima da inflação vai de 1,1% a 1,9%, conforme a faixa salarial. Cláusulas sociais foram renovadas
Publicado 21/10/2014 - 16h06
São Paulo – Os sete sindicatos do setor químico ligados à CUT no estado de São Paulo aprovaram proposta de acordo e encerraram a campanha salarial. São aproximadamente 195 mil trabalhadores, que terão pelo menos 1,1% de aumento real (acima da inflação medida pelo INPC-IBGE) na data-base (1º de novembro). Conforme a faixa salarial, o índice de ganho pode chegar a 1,9%. Todas as cláusulas sociais foram renovadas.
Para os pisos, o reajuste será de 8,06% (empresas com até 49 funcionários) ou de 8,48% (a partir de 50). Os valores passam a R$ 1.227,60 e a R$ 1.258,40, respectivamente.
O índice sobe no caso da participação nos lucros ou resultados (PLR). Para empresas com até 49 trabalhadores, vai a R$ 930, reajuste de 9,41%. Naquelas com mais de 49 funcionários, chega a R$ 1.030, aumento de 10,75%.
A base representada pela Fetquim, federação estadual da categoria, reúne as bases de São Paulo, ABC, Campinas, Jundiaí, Osasco, São José dos Campos e Vinhedo.
“Desde 2004, os ganhos acima da inflação somam 20% nos salários e 32% no piso, de acordo com levantamento realizado pelo Dieese”, informa a Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ).