Por melhores salários, trabalhadores do sistema Eletrobras entram em greve

São Paulo – Os eletricitários do grupo Eletrobras, formado pelas empresas Eletronorte, Eletrosul, Eletronuclear, Chesf, Furnas, CGTEE, Cepisa, Ceal, Ceron, Amazonas Energia, Boavista Energia e Eletroacre, paralisaram as atividades hoje […]

São Paulo – Os eletricitários do grupo Eletrobras, formado pelas empresas Eletronorte, Eletrosul, Eletronuclear, Chesf, Furnas, CGTEE, Cepisa, Ceal, Ceron, Amazonas Energia, Boavista Energia e Eletroacre, paralisaram as atividades hoje (16) por tempo indeterminado.

Os trabalhadores reivindicam melhorias no plano de carreira, 10,73% de aumento – 5,1% calculado com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos últimos 12 meses, 3,47% referente ao crescimento médio do consumo de energia elétrica nos últimos três anos e 1,5% de ganho real (acima da inflação). A Eletrobras ofereceu 5,1% a título de reajuste. A data-base da categoria é 1º de maio.

Após quatro rodadas de negociação, os trabalhadores rejeitaram a proposta da empresa em assembleias realizadas em todo o país. Eles também querem debater com o governo a renovação das concessões do setor elétrico, com o objetivo de reduzir a tarifa de energia e fortalecer as empresas estatais.

Segundo a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU-CUT), há 20 anos os trabalhadores não entravam em greve por tempo indeterminado. Em nota, a FNU afirmou que o “governo privilegia os grandes empresários” e “ignora as reivindicações dos trabalhadores”.

Com informações da FNU