Negociação entre metalúrgicos e empresários do G8 termina sem acordo

São Paulo – Terminou sem avanço a rodada de negociação realizada entre a (Federação dos Sindicatos Metalúrgicos (FEM-CUT) e a bancada patronal do chamado Grupo 8 – que reúne empresas […]

São Paulo – Terminou sem avanço a rodada de negociação realizada entre a (Federação dos Sindicatos Metalúrgicos (FEM-CUT) e a bancada patronal do chamado Grupo 8 – que reúne empresas de trefilação, laminação de metais ferrosos, refrigeração, equipamentos ferroviários e, rodoviários entre outros, que aconteceu na tarde da segunda (30), na sede da Fiesp.

Depois de muita discussão, a bancada do G8 disse que na próxima rodada de negociações, na quinta (2), apresentará uma nova contraproposta de aumento salarial.

Os negociadores da entidade também deverão se posicionar sobre as reivindicações referentes à ampliação da licença maternidade de 120 para 180 dias e à redução na jornada de trabalho de 44h para 40h, sem redução no salário. As negociações também acontecerão na sede da Fiesp.

Na rodada de segunda-feira, a bancada do G8 apresentou proposta de 5% de reajuste salarial (INPC + 0,68%), que foi reprovada pela Federação. A categoria reivindica 6,53% (4,44% de INPC, mais 2% de aumento real).

“Esperamos que o G8 avance nesta rodada. Só fecharemos um acordo que beneficie a nossa categoria”, afirma o presidente da FEM-CUT, Valmir Marques, o Biro Biro.
Estão em Campanha Salarial nas empresas do G8 cerca de 25 mil metalúrgicos em todo o Estado de São Paulo.

G3

Nesta terça (31), a FEM-CUT continua as negociações, agora com o Grupo 3 (autopeças, forjaria e parafusos) no Sindipeças; na quarta, dia 1º de setembro, as negociações serão com o grupo Fundição e com as montadoras, no Sinfavea; no dia 2 a rodada será com o Grupo 2 (máquinas e eletrônicos). As negociações com o Grupo 10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico entre outros), estão suspensas.