Rio –  No aniversário da cidade, comemorado hoje (1º), motoristas e cobradores de ônibus fazem  para cobrar melhores condições de trabalho. O movimento começou à meia-noite e inicialmente previa se estender por todo o dia.  Uma assembleia iniciada pouco depois das 12h30 decide o futuro do movimento.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Estado do Rio de Janeiro (Sintraturb-RJ), José Carlos Sacramento de Santana, a greve teve a adesão de 90% da categoria no início da manhã. Segundo o sindicato, foi mantida a circulação de 30% da frota, conforme determina a Lei de Greve para os trabalhadores de serviços considerados essenciais.

Os motoristas reivindicam piso salarial de R$ 2 mil e 15% de aumento, além de direito a plano de saúde, vale-refeição e aumento da cesta básica. Segundo Santana, a Rio Ônibus – que representa o setor  patronal, concedeu unilateralmente 8% de aumento, sem negociação. Outra reivindicação da categoria é o fim da dupla função, de cobrar e dirigir.

O sindicato patronal alega que sempre esteve aberto a negociações e ameaça processar os trabalhadores.