Metroviários de São Paulo aceitam proposta e cancelam greve
Oferta prevê reajuste de 10,03%, em duas parcelas: a primeira, de 7,5% retroativos a 1º de maio, e o restante em novembro. Metrô funciona normalmente nesta quarta
Publicado 31/05/2016 - 22h31
Assembleia dos metroviários aprova reajuste parcelado para os salários; demais verbas recebem 10,03% já
São Paulo – Em assembleia realizada na noite de hoje (31), os trabalhadores do Metrô de São Paulo decidiram aceitar a proposta da empresa e suspenderam a greve prevista para esta quarta-feira (1º), caso não houvesse acordo. A oferta prevê reajuste em duas parcelas: 7,5%, retroativo a 1º de maio (data-base), e em novembro mais 2,53% sobre esse valor, compondo o total de 10,03%, equivalente à variação do IPC-Fipe em 12 meses, até abril.
Os demais benefícios, como vales alimentação e refeição, serão reajustados pelo índice de 10,03% em parcela única, a partir de maio. O adiantamento do 13º será pago com o pagamento das férias e o chamado “vale-peru” (13º vale-alimentação) continuará a ser pago em dezembro.
Não haverá desconto de paralisações setoriais realizadas em maio, mas a empresa continua se recusando a reintegrar os demitidos de 2014.
Segundo o Sindicato dos Metroviários, a empresa não levou adiante intenção de reduzir o adicional noturno, o de hora extra e de extinguir a gratificação por tempo de serviço para contratados a partir de maio do ano passado.
Na audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) entre representantes da empresa e dos sindicatos de trabalhadores, na tarde de hoje, o Metrô chegou a sugerir que apenas metade do reajuste fosse aplicado a partir de maio – no final da tarde, manteve o percentual de 10,03%, mas elevando para 7,5% em maio.
Com informações do Sindicato dos Metroviários e da Agência Brasil