Metalúrgicos, químicos e têxteis vão criar federação internacional conjunta

Entidade vai representar 50 milhões de trabalhadores em 140 países

São Paulo – Entre 18 e 20 de junho de 2012, em Copenhague, na Dinamarca, a Federação Internacional dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas (Fitim) será dissolvida para dar lugar a uma federação sindical internacional representante de 50 milhões de trabalhadores dos ramos metalúrgico, químico e têxtil em 140 países. A decisão foi tomada em reunião do comitê central da entidade, na semana passada, em Jacarta, na Indonésia.

O presidente da Fitim, Berthold Huber, ressaltou que muitos dos integrantes da entidade trabalham em empresas de diferentes setores industriais. “Precisamos juntar nossas forças para falar uma só voz, que é a dos trabalhadores nas indústrias de transformação”, disse.

Os delegados demonstraram-se esperançosos na criação de um sindicato mais forte para enfrentar as corporações internacionais, para lutar contra o trabalho precário, e pela defesa dos direitos dos trabalhadores. Eles ressaltaram também a necessidade de incluir a porcentagem mínima de 30% para a cota de gênero para as mulheres.

A delegação da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT) esteve representada no encontro pelo presidente, Paulo Cayres, o secretário-geral, João Cayres, o secretário de relações internacionais e diretor de comunicação do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Valter Sanches, a secretária da mulher, Marli Melo do Nascimento, e a diretora-executiva do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Ana Nice Martins.

Com informações do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC