São Paulo – O Sindicato dos Comerciários de São Paulo e a União Geral dos Trabalhadores (UGT) realizarão, na próxima segunda-feira (4), uma marcha para denunciar as irregularidades trabalhistas praticadas por parte dos comerciantes da rua 25 de Março, uma das mais movimentadas regiões do comércio paulistano, onde muitos trabalhadores do comércio ainda não são registrados. O ato, intitulado Marcha em Defesa da Carteira Assinada, vai ocorrer na própria 25 de Março, a partir das 10h.

Os organizadores querem o fortalecimento do mercado de trabalho formal e a valorização dos trabalhadores do comércio. Lembram que o trabalho formal garante direitos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tais como Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), tempo para aposentadoria, seguro-desemprego, auxílio-doença, auxílio-acidente, salário-família e licença-maternidade.

De acordo com a entidade, o local foi escolhido porque a região conta com cerca de 1.400 estabelecimentos comerciais, que vendem mercadorias diversas a preços populares, atraindo milhares de pessoas para a região todos os dias.

Recentemente, a profissão de comerciário foi regulamentada com a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 115/2007, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS). Segundo o IBGE, aproximadamente 12 milhões de brasileiros são trabalhadores no comércio.