Uma resolução publicada no Diário Oficial da União, nesta segunda-feira (4), põe fim aos autos de resistência, termo genérico usado em boletins de ocorrência e inquéritos policiais para designar o uso da força por um agente de Estado que resulta em lesão corporal ou morte. O fim dos autos de resistência é uma luta histórica dos movimentos de direitos humanos. Para Rogério Sottili, secretário especial de direitos humanos da Presidência da República, a medida sinaliza para uma mudança no comportamento de órgãos de segurança pública no Brasil. Segundo ele, com o fim dos autos de resistência, policiais terão de pensar duas vezes antes de puxar o gatilho. Reportagem de Anelize Moreira

Mães de Maio esperam que resolução incentive o Ministério Público a atuar firmemente contra a violência policial e as execuções de jovens pretos e pobres

O Conselho Nacional de Direitos Humanos ouviu familiares, movimentos sociais e estudantes, vítimas de violação de direitos humanos no estado de São Paulo durante uma audiência realizada nesta quarta-feira (16) na Faculdade de Direito, no centro da capital paulista. Reportagem Anelize Moreira

A Cooperativa Paulista de Teatro programou para esta quinta-feira (17/12), às 17h00, um ato de repúdio à violência policial sofrida por estudantes secundaristas que se refugiavam no Teatro de Arena Eugênio Kusnet. Na quarta-feira (09/12)policiais militares, montados em motocicletas, invadiram o Teatro e espancaram três adolescentes que se escondiam da repressão durante ato em protesto contra a reorganização do ensino público do governo Alckmin. Zé Celso Martinez Correa, Celso Frateschi, Dulci Muniz e Cecília Boal, viúva de Augusto Boal, um dos precursores do Teatro de Arena, já confirmaram presença no ato. Reportagem Marilu Cabañas. Foto: Paulo Goya / Facebook.

Estudo inédito revela que número de mortos pelas polícias passou de 5% do total de 2010 (5.979) para 21% do total de 2014 (1.661). Dados mostram 'uso excessivo de força da polícia', diz pesquisadora

Crime ocorreu na quarta (9). Quatro soldados em motocicletas invadiram saguão do Eugenio Kusnet. Três adolescentes espancados. Funarte repudia e ministro exige explicações de Alckmin

Três pessoas foram detidas e liberadas em seguida. Manifestação reuniu pelo menos 15 mil pessoas, que marcharam por três horas da Avenida Paulista ao centro da capital