A América Latina, que vive a passagem da fase neoliberal para um processo mais popular, sofre com a democracia concebida pelos ideais liberais onde o voto é aceito mas o governo eleito exerce o poder para os que detêm o poder econômico. No Brasil o processo de privatização na era FHC, apoiado pela burguesia, levou o país ao fracasso e impediu o avanço da industrialização por causa da submissão aos interesses internacionais. A análise é de Theotonio dos Santos, professor emérito da Universidade Federal Fluminense, pesquisador visitante sênior da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e presidente da Cátedra da Unesco sobre Economia Global e Desenvolvimento Sustentável. O doutor em economia participou do 15º Congresso Internacional do Fomerco – Fórum Universitário Mercosul, em Assunção, no Paraguai. Reportagem Marilu Cabañas.

Neste momento de crise econômica setores liberais defendem tratados de livre comércio para o Mercosul. Na realidade aqueles que defendem esse tipo de comércio lançam uma cortina de fumaça sobre o que se esconde por trás dessa proposta. Sob a cobertura do programa de livre comércio são embutidas exigências no campo da propriedade intelectual, das compras governamentais e dos investimentos. Será o fim o Mercosul. É o que revelou o professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Williams Gonçalves, durante a abertura do 15º Congresso Internacional do Fomerco - Fórum Universitário Mercosul, na última quarta-feira (02/09), em Assunção, no Paraguai. Reportagem Marilu Cabañas.

Para estudantes brancos de escolas públicas e de baixa renda, o crescimento foi de 29,5%, segundo pesquisa da UERJ. Já nas estaduais avanço é menor. Resistência à adoção das cotas é maior em São Paulo