Segundo Rogério Correia (PT-MG), Aécio Neves também estava na lista que originou na prisão do deputado estadual do PSDB, porém, foi excluído da investigação

A condenação de 20 anos e 10 meses de prisão do ex-deputado federal Eduardo Azeredo, do PSDB, na visão do deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) 'é importante porque pelo menos agora fica claro que os crimes de peculato e lavagem de dinheiro foram cometidos'. O deputado do PT, que liderou as investigações sobre o mensalão tucano em Minas, lamenta não darem destaque à participação de Aécio Neves como beneficiado no esquema do mensalão tucano. Para o deputado federal Chico Alencar, do PSOL do Rio de Janeiro, a condenação de Azeredo é tardia mas absolutamente justa. Reportagem Marilu Cabañas. Foto: Alan Marques / Folhapress.

Sentença do ex-senador pelo PSDB foi dada por crimes cometidos durante a campanha eleitoral para sua reeleição ao governo de Minas Gerais

O processo do mensalão tucano contra o ex-governador mineiro Eduardo Azeredo, do PSDB, ainda não foi julgado pela Justiça de Minas Gerais após o Supremo Tribunal Federal ter enviado a ação em março do ano passado. Para o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG), o STF ao enviar esse processo para a Justiça mineira deu atestado de que não quer investigar os tucanos e no caso do PT mandou prender e fez um escarcéu danado'. Reportagem Marilu Cabañas.

Há um ano, o Supremo Tribunal Federal encaminhou o julgamento do mensalão tucano à primeira instância da Justiça de Minas Gerais. Porém, nada foi feito para a conclusão do caso que se arrasta a quase uma década. O combate a corrupção é direcionado contra o PT, enquanto isso, crimes praticados pelo PSDB ficam impunes e correm o risco de prescrever, segundo Wadih Damous, ex-presidente da OAB do Rio de Janeiro. Reportagem de Anelize Moreira

MPF deixou caso Banestado engavetado por quatro anos. Não pode persistir no erro com a 'Lista de Furnas', que deveria ter sido investigada já em 2005

Sem reforma política e sem veto do dinheiro de empresas para campanhas, as prisões de envolvidos no escândalo da Petrobras não impedirão que mais escândalos ocorram já nas próximas eleições

O jornalista Marco Aurélio Carone, proprietário do site “Novo Jornal” e a principal testemunha do mensalão tucano, Nilton Monteiro, foram libertados na última terça-feira, em Minas Gerais. Marco Aurélio foi detido em janeiro deste ano e Nilton estava preso desde maio de 2013. O deputado estadual Rogério Correia (foto), do PT mineiro, explica porque eles foram soltos somente após as eleições. Reportagem Marilu Cabañas.