Com os acordos individuais, os trabalhadores perdem direitos, entre eles o seguro-desemprego, recebem metade do aviso prévio em caso de indenização e apenas 20% da multa do FGTS
De 110 mil empregos com carteira abertos em agosto, mais de 6 mil foram em trabalho intermitente ou parcial. Salário dos contratados é 9,4% menor que o dos demitidos
De 2015 a 2018, país ficou com 3,3 milhões de desempregados a mais, segundo a pesquisa do IBGE. Pelo dados do Ministério do Trabalho, foram eliminados 2,2 milhões de postos de trabalho formais
Segundo o diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, apesar do resultado positivo de julho Brasil ainda tem saldo de vagas distante dos empregos eliminados nos últimos anos
Saldo em julho foi de 47.319 vagas formais, segundo o Caged. Quem entra ganha, em média, 9,2% menos do que quem sai. Parte dos empregos vem do trabalho intermitente ou parcial
Único setor que segue sem ser abalado pela crise continua desempregando, levando a categoria a prestar maus serviços à população e a aumentar os números de adoecimento por más condições de trabalho
País fechou vagas em junho, na primeira queda do ano. Números divulgados hoje mostram mais uma vez que mercado, apesar do discurso, não cria as vagas necessárias para impulsionar a economia
Apesar da propaganda oficial, estoque de empregos com carteira assinada é menor do que o de maio de 2016, quando Dilma foi afastada. E contratados seguem ganhando menos que demitidos