Saúde e transparência

Entidades fazem campanha por novo modelo de rótulo em alimentos

“As pessoas precisam ter a liberdade para escolher o que querem consumir de fato”, defende nutricionista do Idec

Arquivo EBC/Reprodução

Entidades defendem que rótulos devem apresentar triângulo preto quando forem alimentos processados ou ultraprocessados

São Paulo – A Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável lançou, na semana passada, uma campanha para alertar a população sobre a necessidade da leitura e compreensão de rótulos de alimentos e de fazer escolhas conscientes e saudáveis na hora de adquirir produtos. Para estimular o debate público sobre o tema, a ação conta histórias reais de pessoas que tiveram a saúde afetada por conta da dificuldade de entender as informações escritas nas embalagens.

A proposta defendida pela Aliança e desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), inclui a inserção de um triângulo preto na parte da frente das embalagens de produtos processados e ultraprocessados com as mensagens “alto em” ou “contém”, mostrando de forma clara que aquele alimento contém algum nutriente ou substância em excesso e seu consumo pode ser prejudicial à saúde.

De acordo com nutricionista do Idec, Ana Paula Bortoletto, é urgente que Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove um novo modelo de rotulagem nutricional. “As pessoas precisam ter a liberdade para escolher o que elas querem consumir de fato”, afirma, em entrevista à repórter Beatriz Drague Ramos, da Rádio Brasil Atual.

Apesar dos apelos das entidades, tramita no Senado um Projeto de Lei da Câmara (PLC 34/2015) que elimina a impressão obrigatória do símbolo de conteúdos transgênicos em embalagens de produtos que os usa em sua fabricação. O projeto aguarda pela votação desde junho. 

Ouça a reportagem na íntegra:

 

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