Campanha nacional de vacinação contra a gripe termina nesta sexta

São Paulo – O Ministério da Saúde encerra nesta sexta-feira (1º) a campanha nacional de vacinação contra a gripe. Em todo o país, 34 mil postos de saúde fazem o […]

São Paulo – O Ministério da Saúde encerra nesta sexta-feira (1º) a campanha nacional de vacinação contra a gripe. Em todo o país, 34 mil postos de saúde fazem o atendimento ao público prioritário, formado por idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 2 anos incompletos, grávidas em qualquer período da gestão, indígenas e profissionais de saúde.

Benefícios

  • Estudos comprovam, conforme nota do Ministério da Saúde, que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e, de 39% a 75%, a mortalidade global. Entre os residentes em lares de idosos, a vacina reduz o risco de pneumonia em cerca de 60%, e o de hospitalização e morte em aproximadamente de 50% a 68%, respectivamente. Os grupos prioritários foram escolhidos de acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que se baseou em estudos epidemiólógicos e elegeram os mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

Desde o dia 5 deste mês, quando começou a campanha, até a manhã de hoje (31), 20,6 milhões de pessoas foram vacinadas contra a doença – 68,34% do público esperado de 24,1 milhões de pessoas.

Segundo levantamento do ministério, três estados atingiram a meta de vacinação: Santa Catarina, Acre e Alagoas.

Do público-alvo, os trabalhadores de saúde têm o maior índice de imunização, com 1.954.888 pessoas (78,64%). Na população acima dos 60 anos, 13.849.533 foram vacinados (67,3%). Entre as mulheres grávidas, 1.309.183 (60,59%) receberam a vacina e na população indígena 332.841 (56,75%).

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a vacina oferecida gratuitamente em postos de saúde em todo o país protege de forma segura e eficiente contra os três vírus que mais circulam no país. “É fundamental que as pessoas se protejam para o período de maior circulação do vírus da gripe que se aproxima”, afirmou, em nota emitida pelo ministério. 

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, informou que a maioria das reações adversas é leve, como dor e sensibilidade no local da injeção. “Só quem tem alergia a ovo não pode tomar a vacina.”