Aids tem maior índice de mortalidade entre homens, mostra pesquisa

Brasília – O índice de mortes causadas pela aids está estável no Brasil desde 2000, em torno de seis óbitos para cada 100 mil habitantes. Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (26) […]

Brasília – O índice de mortes causadas pela aids está estável no Brasil desde 2000, em torno de seis óbitos para cada 100 mil habitantes. Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (26) pelo Ministério da Saúde indica que entre os homens a taxa caiu, passando de 9,6, em 1998, para 8,1, em 2008. Já entre as mulheres, o índice de mortalidade aumentou de 3,7, em 2000, para 4,1, em 2008.

De acordo com o balanço, o país registrava 15 casos de aids em homens para cada ocorrência  em mulheres em 1986. A partir de 2003, a proporção passou a ser de 15 casos em brasileiros do sexo masculino para dez casos em pessoas do sexo feminino. Em 2007, a taxa de incidência foi de 22 notificações para cada 100 mil homens e de 13,9 para cada 100 mil mulheres.

Um dos destaques da pesquisa, de acordo com o ministério, é o grupo de 13 a 19 anos de idade, em que o número de casos da doença é maior entre as meninas. Desde 1998, essa faixa etária registra a proporção de oito casos entre meninos para cada dez em meninas.

Em 2007, a transmissão por relações sexuais em homens adultos foi maior entre heterossexuais (45,1%). Na categoria sanguínea, a transmissão foi maior entre usuários de drogas injetáveis (7,4%).

No caso das mulheres, a transmissão por relações sexuais entre heterossexuais sempre predominou em toda a série histórica. Em 1997, a infecção por meio do sexo desprotegido foi responsável por 88,7% dos casos. Em 2007, esse percentual alcançou 96,9%.

Fonte: Agência Brasil