Ministério deixará de repassar recursos para ambulâncias do Samu paradas

São Paulo – O Ministério da Saúde anunciou medidas para evitar que as ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) sejam subutilizadas pelas cidades onde estão instaladas.  De […]

São Paulo – O Ministério da Saúde anunciou medidas para evitar que as ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) sejam subutilizadas pelas cidades onde estão instaladas. 

De acordo com a portaria publica no Diário Oficial da União de ontem (9), os gestores municipais terão 60 dias para cadastrar seus veículos e Centrais de Regulação de Urgência, que recebem e direcionam as chamadas de emergência, no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. A medida pretende aumentar o controle do ministério com relação aos serviços oferecidos pelo Samu.

Os gestores também terão de informar o número de atendimentos mensalmente. Os municípios que não realizarem o cadastro ou o deixarem de registrar suas atividades no sistema por mais de três meses seguidos, terão os repasses para custeio das unidades móveis do Samu e das Centrais suspensos. A situação só será regularizada após a atualização das informações. Atualmente, existem 2.528 ambulâncias do serviço, atendendo cerca de 70% da população brasileira,

Segundo o Secretário de Atenção à Saúde do ministério, Helvécio Magalhães, espera que a medida melhore o funcionamento do atendimento do Samu. “Com este cadastro saberemos a produção do Samu em todo País. Os gestores locais de saúde vão ter que demonstrar o funcionamento exato do serviço. Na prática, significa que as ambulâncias paradas não vão continuar recebendo recursos federais”, afirmou.

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