Campanha de prevenção ao HIV prioriza diagnóstico precoce e luta contra o preconceito
Com aumento de orçamento em relação a 2010, programa de combate ao vírus centra fogo em jovens de geração que não foi sensibilizada à questão
Publicado 21/11/2011 - 15h19
Segundo Padilha, a opção do ministério é buscar ações que atinjam mais pessoas (Foto: Elza Fiúza/ Agência Brasil)
Brasília – A campanha do Ministério da Saúde para combater o vírus HIV e a Aids lançada neste ano no dia 1º de dezembro, dia mundial dedicado ao tema, terá uma “mudança de estratégia” em relação à do ano passado. Segundo o ministro da pasta, Alexandre Padilha, os desafios brasileiros para conter o vírus HIV e a Aids incluem o combate ao preconceito e a ampliação do diagnóstico precoce, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste.
O cerne da campanha de 2011 será dialogar com mulheres de 13 a 29 anos e homens de 15 a 24 anos, que fazem sexo com homens. “Precisamos de novas atitudes, sobretudo entre o público mais jovem”, destacou nesta segunda-feira (21).
Padilha citou pesquisas encomendadas pela pasta que indicam que 95% da população brasileira sabe e considera o preservativo masculino como a melhor forma de se prevenir contra o HIV. Apesar disso, houve uma queda no uso da camisinha.
“Temos uma geração que não foi sensibilizada, como outra gerações que viram ídolos enfrentando a luta contra a Aids”, disse. “Além de continuarmos com as campanhas tradicionais, queremos mudar a atitude de alguns segmentos específicos”, completou.
Segundo Padilha, a opção do ministério é de não reproduzir “estratégias que tenham investimento maior”, em busca de ações que atinjam mais pessoas. O ministro calcula que os investimentos na prevenção ao vírus e combate à doença terão um aumento em comparação ao ano passado. Enquanto 2010 alcançou R$ 15 milhões, neste ano, a previsão é de R$ 16 milhões a 17 milhões.
Com informações da Agência Brasil