Mídia tipo exportação

Entidade internacional cita programa sobre “sindicalismo on-line” por abordagem inovadora

Um ano atrás, em 13 de março, o programa Clique Ligue, da TVT, levou ao ar a reportagem “Sindicalismo on-line”, sobre o uso das novas tecnologias pelo movimento sindical, no Brasil e no mundo. Recentemente, a Union Solidarity International (USI), organização apoiada por sindicatos do Reino Unido, exibiu o programa e citou a programação da TVT como exemplo de “criatividade e inovação” em comunicação sindical.

Serviço TVT“Os ativistas sindicais brasileiros adotaram as novas tecnologias em sua comunicação e mostram que os sindicatos brasileiros estão exercendo e praticando um nível de inovação que é raro em outros países”, diz a USI. Segundo a entidade, o programa abordou “o uso criativo e inovador das tecnologias de comunicação pelos sindicatos brasileiros”. E recomenda: “Vale a pena ver, todos nós podemos aprender alguma coisa com nossos camaradas brasileiros”. Participaram do programa o sociólogo Alex Capuano, do Instituto Observatório Social, e Wellington Messias Damasceno, presidente da Juventude Metalúrgica do ABC. Por Skype, Thiara Nascimento, secretária de Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação, Agroindústria, Cooperativas de Cereais e Assalariados Rurais (Contac), Maurício Jansen, diretor do Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia, e Giovanni Alioti, pesquisador do Departamento Internacional da Federação Italiana de Metalúrgicos.

A reportagem do Clique Ligue aborda ainda a mudança do papel das entidades sindicais, que hoje vão além da pauta de reivindicações, participando de atividades relacionadas à cidadania, como questão ambiental e igualdade de gênero e raça. “Os sindicatos brasileiros também atuam fortemente na campanha de inclusão digital, no acesso à banda larga, que ainda é irregular fora dos grandes centros, e na formação de seus pares, além de oferecer treinamento para que seus filiados possam utilizar politicamente as novas tecnologias de comunicação.” Enfim, abrem-se outros campos de interação entre os trabalhadores.