REPRESENTAÇÃO

Lula nomeia Vera Lúcia Santana Araújo como ministra substituta do Tribuna Superior Eleitoral

Advogada baiana é a segunda negra e a 12ª mulher a ocupar o Tribunal Superior Eleitoral em nove décadas de existência da Justiça Eleitoral no país

(Geraldo Magela/Agência Senado)
(Geraldo Magela/Agência Senado)
Vera Lúcia Santana Araújo é advogada nascida na Bahia

São Paulo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou a advogada baiana Vera Lúcia Santana Araújo para assumir uma vaga de ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com isso, a Corte passa a ter duas mulheres negras na composição, já que em a advogada Edilene Lôbo, também indicada por Lula e empossada em agosto, tornou-se a primeira mulher negra a integrar o TSE. O decreto de nomeação de Vera Lúcia Santana Araújo foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União deste sábado (23), de acordo com a Agência Brasil.

Vera Lúcia foi escolhida por Lula a partir de lista tríplice enviada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que continha outras duas mulheres. Ela assumirá o cargo antes ocupado por Maria Claudia Bucchianeri Pinheiro, cujo mandato chegou ao fim. Desta forma, o Tribunal Superior Eleitoral seguirá com três mulheres dentre os 14 ministros. Além dela e de Edilene Lôbo, é composto por Cármen Lúcia, que ocupa uma cadeira efetiva. A Corte é composta por três ministros do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados com notório saber jurídico. Além dos respectivos substitutos.

Doze em 91 anos

Nos 91 anos de Justiça Eleitoral, agora são 12 mulheres que integraram o Plenário do TSE como ministras efetivas ou substitutas. Antes de Vera Lúcia Santana Araújo, Cármen Lúcia, Maria Isabel Gallotti Rodrigues e Edilene Lôbo vieram Ellen Gracie, Eliana Calmon, Nancy Andrighi, Laurita Vaz, Maria Thereza de Assis Moura, Rosa Weber, Maria Isabel Gallotti Rodrigues e Luciana Lóssio.

“A escolha de Vera Lúcia para integrar o TSE é um reconhecimento de sua notável trajetória profissional, destacando-se por sua competência, ética e dedicação à advocacia. Acreditamos que sua atuação contribuirá de maneira significativa para a excelência e a eficiência da Justiça Eleitoral brasileira”, afirmou Beto Simonetti, presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em nota.