Sem apoio de 4 partidos, Arruda reafirma complô de adversários
O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), voltou a afirmar nesta terça-feira (1º) que é vítima de um complô armado por seus adversários políticos junto do ex-secretário de […]
Publicado 01/12/2009 - 17h20
O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), voltou a afirmar nesta terça-feira (1º) que é vítima de um complô armado por seus adversários políticos junto do ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa. A nota publicada ocorre depois de o quarto partido da base aliada deixar de apoiá-lo.
A executiva do PSDB confirmou que os membros do partido devem deixar as secretarias de Obras, ocupada por Márcio Machado, de Governo, com José Humberto Pires, e de Fazenda, com Waldivino Oliveira. Além dos tucanos, o PPS, PSB e PDT deixaram a base de apoio.
Arruda cita, na nota, que Durval responde a mais de 30 processos por atos de corrupção praticados durante o governo passado, de Joaquim Roriz (PSC) e que, “para se livrar da lama”, a jogou em todas as direções.
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Na nota, Arruda garante que irá apresentar à Justiça “provas irrefutáveis de sua inocência”. Ele também afirma estar confiante na decisão de seu partido que será tomada em clima de “elegância e respeito mútuo, sem nenhum tipo de pressão”.
Diversos jornais e portais noticiosos publicaram reportagens sustentando que Arruda teria feito ameaças a lideranças do DEM. Temerosos, os membros da executiva do partido teriam se dividido entre a expulsão e um processo disciplinar interno.
Durval Barbosa acusa Arruda de comandar um esquema de desvio e distribuição de recursos públicos à base aliada do governo. Segundo o ex-secretário, afastado do cargo na última sexta-feira (27), quando a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Caixa de Pandora, o esquema teria começado em 2002 e além de servir ao enriquecimento pessoal de vários integrantes do governo, teria financiado à campanha eleitoral de Arruda para o governo do Distrito Federal.
Com informações da Agência Brasil