Desempenho

Após debate, Lula lidera popularidade digital. Ciro e Tebet crescem

Entrevistas ao ‘JN’ levaram Lula e Bolsonaro a picos, enquanto debate favoreceu candidatos do PDT e MDB

Ricardo Stuckert
Ricardo Stuckert

São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder das pesquisas de intenções de voto para retornar ao Planalto, é o presidenciável mais popular nas redes sociais. É o que aponta o Índice de Popularidade Digital (IPD), da empresa Quaest. Lula assumiu a posição após um longo tempo de prevalência do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), que conta com engajamento de público muito atuante.

Lula ultrapassou o presidente após o debate de domingo (28). O início da propaganda eleitoral obrigatória em rádio e TV e as entrevistas no Jornal Nacional, da TV Globo, também marcaram a última semana. O índice de popularidade, divulgado pela Folha de S.Paulo, é medido de 0 a 100. Bolsonaro recuou para 58,65. Lula também recuou, para 59,36. Contudo, mesmo com a redução, abaixo inclusive de sua média superior a 65 pontos nos últimos dois meses, o petista segue na dianteira.

No último dia 25, na entrevista ao JN, o IDM de Lula bateu no teto de 72,28 pontos, enquanto Bolsonaro, três dias antes, alcançara 70,38. Ciro bateu em 52,51, enquanto Simone Tebet atingiu 23,73 em seu dia de JN.

Já no debate, o movimento foi favorável a Ciro e Tebet. Do momento da respectiva entrevista ao JN para o pós-debate de domingo, Ciro foi para 41,52 pontos. Apesar da queda de 11 pontos, o pedetista ficou acima de sua oscilação regular em torno de 30 pontos nas últimas semanas. Simone, por sua vez, cresceu para 37,25, alcançando sua maior pontuação no ano.

Metodologia da popularidade

A empresa calcula o Índice de Popularidade Digital por meio da análise de 152 variáveis das plataformas Twitter, Facebook, Instagram, YouTube, Wikipedia e Google. Estes indicadores são agrupados em: presença digital, fama, engajamento, mobilização, valência e interesse. O algoritmo também leva em conta informações dos políticos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre relevância na disputa e competitividade histórica. Além do cenário nacional, a Quaest mede o desempenho de políticos de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.


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