restauração

Lula aumenta nível de confiança dos brasileiros na Presidência da República, o maior desde 2012

Segundo o levantamento, o chefe do Executivo federal tem hoje 50 pontos em uma escala de 0 a 100. O dado está nove pontos acima do registrado em 2022, último ano da gestão Bolsonaro

Ricardo Stuckert
Ricardo Stuckert
Os eleitores do Nordeste são os que declaram maior confiança em Lula, que marcou 66 pontos na região que foi decisiva em sua eleição em 2022

São Paulo – Pesquisa Ipec mostra que a confiança dos brasileiros no presidente da República subiu com Luiz Inácio Lula da Silva ao maior nível desde 2012. Segundo o levantamento, o chefe do Executivo federal tem hoje 50 pontos em uma escala de 0 (nenhuma confiança) a 100 (muita confiança). O dado está nove pontos acima do registrado em 2022, último ano da gestão de Jair Bolsonaro. O resultado é do Índice de Confiança Social (ICS), série anual de pesquisas presenciais feitas desde 2009, com o antigo Ibope.

Os eleitores do Nordeste são os que declaram maior confiança em Lula, que marcou 66 pontos na região que foi decisiva em sua eleição em 2022. Já os níveis mais baixos de confiança no petista são observados entre eleitores das classes A e B (39 pontos) e entre os evangélicos (43). Esses grupos apoiaram Bolsonaro à reeleição.

O início do governo de Lula também inspira mais confiança que o de seu antecessor. A administração federal obteve 52 pontos na escala do Ipec, cinco a mais do que no ano passado e dois acima do registrado em 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro.

Presidência é a 16ª instituição mais confiável

A pesquisa atribui notas de 0 a 100 para 20 instituições, entre elas, a Presidência. Apesar da melhora registrada, está na 16ª posição. O Corpo de Bombeiros é considerado a instituição mais confiável há 15 anos, com 87 pontos em 2023. Na sequência aparecem, ambos com 70 pontos, a Polícia Federal e as igrejas. Em todos esses anos, os partidos políticos e o Congresso figuram nas últimas posições do ranking elaborado pelo Ipec.

O instituto entrevistou presencialmente 2 mil moradores de 127 municípios dos dias 1° a 5. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou menos, dentro de um intervalo de confiança de 95%.