Três por quatro

Para diretor do Vox Populi, Lula será o próximo presidente

“Bolsonaro parece ter chegado no teto, tudo que ele fez não deu resultado. A última tentativa, do 7 de setembro, foi um fiasco”, afirma Marcos Coimbra

Arquivo Pessoal
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Coimbra: "Lula, em algum momento do mês de outubro, vai ganhar essa eleição e será o próximo presidente da República"

Brasil de Fato – Na noite da última quinta-feira (22), o Datafolha mostrou que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou ao patamar dos 50% dos votos válidos, índice que o aproxima da vitória em primeiro turno. O levantamento está alinhado com a pesquisa do Ipec, de 19 de setembro, que mostrava o petista com 52% dos votos válidos contra 34% de Jair Bolsonaro (PL).

Para Marcos Coimbra, diretor do instituto Vox Populi, o petista não perde mais a corrida eleitoral pelo Palácio do Planalto. “Lula, em algum momento do mês de outubro, vai ganhar essa eleição e será o próximo presidente da República. Eu não vou dizer que é impossível o Lula perder, mas é mais de 99% de chance (de ganhar). É praticamente uma certeza, Bolsonaro chega desmoralizado e restrito a uma parcela que não cresce.”

A declaração foi dada durante a participação de Coimbra no quinto episódio do Três por Quatro, podcast do Brasil de Fato sobre eleições. O diretor do Vox Populi acredita que o voto útil pode ser decidido na véspera da votação.

Coimbra, que é sociólogo, analisou o desempenho dos candidatos nas pesquisas. “Nos últimos 40 dias, Bolsonaro não cresceu, ficou estável. Lula tem crescido nos últimos dias, Ciro cresceu um pouco e a Tebet, de fato, cresceu bem. Ciro e Lula cresceram ao longo do mês de setembro. Bolsonaro parece ter chegado no teto, tudo que ele fez não deu resultado. A última tentativa, do 7 de setembro, foi um fiasco.”

Leia também: Lula no Ratinho: ‘Bolsonaro sabe que sou melhor que ele para cuidar do povo’

Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, comentarista do Três por Quatro, aposta no engajamento do voto de jovens, que podem decidir a eleição.

“Temos uma juventude que se manifestou culturalmente, foi o que aconteceu no Rock in Rio. Há uma juventude descolada da vida partidária que tem se manifestado em formas culturais, isso é muito importante, pois não tinha antes. Eles não estão envergonhados em defender o Lula, pelo contrário, tão puto da cara com o Bolsonaro.”

Confira a programa na íntegra


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