São Paulo – O candidato do PSB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, é o segundo que mais recebeu doações no estado. De acordo com a segunda parcial de prestação de contas divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Skaf atraiu pouco mais de R$ 10 milhões, a maior parte de pessoas jurídicas.

Os números indicam que, ainda que ocupe apenas o quarto lugar nas pesquisas, com 2% das intenções de votos, Skaf continua a contar com apoio do empresariado. O ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) manteve o ritmo obtido no primeiro balanço, quando chegou a ser o que mais recebeu doações.

O primeiro colocado neste quesito é Geraldo Alckmin, com R$ 15 milhões. A diferença é que apenas R$ 1 milhão veio de doações de pessoas jurídicas, contra R$ 14 milhões destinados por meio de “Recursos de outros candidatos / comitês”, o que significa o repasse de verba recebida diretamente pelo partido via comitê de campanha. Para que se tenha uma ideia, o montante recebido por Alckmin por este meio representa mais da metade do destinado a José Serra, candidato à Presidência pelo partido, que contou com R$ 24 milhões do comitê até agora.

Em terceiro lugar nas doações vem Aloizio Mercadante, que arrecadou R$ 9 milhões, a maior parte vinda de pessoas jurídicas (R$ 6,8 milhões). Do partido vieram outros R$ 1,9 milhão e, do comitê, R$ 128 mil. O candidato do PT, por outro lado, é um dos que mais gastou até aqui, com R$ 14,8 milhões em despesas, a maior parte voltada à produção de programas e de material de campanha.

Terceiro colocado nas pesquisas, Celso Russomano (PP) recebeu apenas R$ 515 mil em doações.