Adversários se unem para eleições pós-crise no DF

Brasília – Na primeira disputa eleitoral que sucede a maior crise institucional já sentida pelo Distrito Federal, as candidaturas ao GDF reúnem alianças com partidos tradicionalmente adversários. Na convenção regional […]

Brasília – Na primeira disputa eleitoral que sucede a maior crise institucional já sentida pelo Distrito Federal, as candidaturas ao GDF reúnem alianças com partidos tradicionalmente adversários. Na convenção regional deste domingo (27), o petista candidato ao governo do DF, Agnelo Queiroz, ratificou aliança com o PMDB – tradicional oponente que tinham em Joaquim Roriz seu principal expoente político.

Nesta chapa, o candidato à vice será o deputado Tadeu Filippelli, que disputou o comando do partido com Roriz e conseguiu espaço para repetir, em Brasília, a aliança nacional.

Joaquim Roriz, agora no PSC, trás em sua aliança para tentar retornar ao comando de Brasília o PR e o PSDB. Para aderirem à candidatura do ex-governador, os tucanos negociaram uma das vagas ao Senado para Maria de Lourdes Abadia, que já foi vice de Roriz no comando do GDF. A convenção também foi feita neste fim de semana.

O PV, por sua vez, vai disputar pela primeira vez o governo do Distrito Federal. A estratégia da candidatura própria e sem aliados oficiais pretende garantir um palanque na cidade para a candidata à Presidência, Marina Silva. O candidato ao GDF será Eduardo Brandão, filiado ao partido há 20 anos.