Eleições 2016

Em nota, Psol diz que eleição de Doria marca retrocesso brutal

José Cruz/Abr/fotos públicas Luiza Erundina, candidata do Psol em São Paulo, teve 3,18% dos votos válidos São Paulo – O Psol divulgou nota após o resultado da eleição de João […]

José Cruz/Abr/fotos públicas

Luiza Erundina, candidata do Psol em São Paulo, teve 3,18% dos votos válidos

São Paulo – O Psol divulgou nota após o resultado da eleição de João Doria (PSDB) para a prefeitura de São Paulo, neste domingo (2), destacando “um claro momento de luta contra o retrocesso no campo dos direitos sociais e civis”. O deputado federal Ivan Valente, da coordenação da campanha da candidata Luiza Erundina, que assina a nota, afirma que esse quadro já se apresentava no governo Dilma Rousseff.

Para o Psol, em São Paulo, a eleição de João Doria, já no primeiro turno, representará um brutal retrocesso para os serviços essenciais e os direitos da população.

Em relação ao governo federal, o partido destaca que o partido fez oposição de esquerda e programática ao governo Dilma e que seguirá sendo ao “ilegítimo governo Temer”, que, para ele, tem como centro de sua política a retirada de direitos, a privatização do patrimônio público e um ajuste fiscal que terá graves consequências para áreas como saúde, educação, moradia, cultura, com graves reflexos sobre as cidades.

 

Leia a íntegra

“Fortalecer a esquerda e a luta contra os retrocessos

Vivemos um claro momento de luta contra o retrocesso no campo dos direitos sociais e civis. Esse quadro já se apresentava no governo Dilma. Por isso, fomos oposição de esquerda e programática àquele governo e seguiremos sendo ao ilegítimo governo Temer, que tem como centro de sua política a retirada de direitos, a privatização do patrimônio público e um ajuste fiscal que terá graves consequências para áreas como saúde, educação, moradia, cultura, com graves reflexos sobre as cidades.

É neste contexto que aconteceram as eleições municipais. Em São Paulo, a eleição de João Doria, já no primeiro turno, representará um brutal retrocesso para os serviços essenciais e os direitos da população, com o anúncio da ampliação da entrega, para o setor privado, dos equipamentos públicos. Uma candidatura que não tem vergonha de dizer que vai privatizar a cidade e governar para os interesses do capital. Mais do que isso, vence as eleições na maior cidade do país uma candidatura atrasada, que nega a política e deseduca nossa juventude.

O resultado em São Paulo comprova que campanhas milionárias, apesar da proibição legal do financiamento empresarial, continuaram sendo desaguadouro do dinheiro de empresários e, infelizmente, triunfaram sobre um projeto de governo popular e democrático.

Nossa campanha com Erundina foi militante e contou com a contribuição daqueles que acreditam que é possível uma outra forma de fazer política. Estivemos nessa disputa com um propósito claro: romper com as velhas práticas, marcadas pelo autoritarismo, centralismo e fisiologismo. Seguiremos construindo este caminho, por meio dos dois mandatos que o PSOL conquistou na Câmara dos Vereadores e que serão espaços fundamentais de resistência e aprofundamento do nosso projeto.

Saímos deste processo convictos de que travamos o bom combate. Agradecemos a todos e todas que depositaram seu voto na candidatura Luiza Erundina e Ivan Valente e no nosso partido. E convocamos as forças progressistas a seguirem atuando na construção de uma sociedade justa, livre e democrática, na próxima etapa desta eleição e nas próximas.”