1º de Maio

Para Haddad, ameaça conservadora é real e exige reação popular

Deputado Paulo Teixeira diz que votação no Senado dependerá da pressão nas ruas. 'Minha esperança reside na sociedade. É um momento de resistência'

Marcia Minillo/RBA

Haddad: a direita se articulou, está forte, mas comete o erro de deslegitimar o movimento popular

São Paulo – Um dos últimos a falar no 1º de Maio do Vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo, o prefeito Fernando Haddad afirmou que as ameaças contra direitos sociais e trabalhistas são reais. “A direita se articulou, está forte”, afirmou. Mas, segundo ele, essa mesma direita comete o erro de “deslegitimar” o movimento popular.

São esses movimentos que poderão barrar o retrocesso no país, diz o prefeito, pedindo união da classe trabalhadora. “É muito importante manter essa consciência. O movimento é de muita reflexão sobre a situação do Brasil.”

Segundo ele, desde 2003, no início do governo Lula, o Anhangabaú foi palco de celebração de avanços sociais, como aumentos salariais e acesso de mais pessoas às universidades, “por meio de programas de políticas afirmativas, como ProUni e Fies”.

O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) espera que a mobilização possa impedir o avanço do processo de impeachment no Senado. “Depende muito da reação da sociedade brasileira. Minha esperança reside na sociedade. É um momento de resistência”, afirmou, antes de subir ao palco. “A resposta é o povo nas ruas, parando o Brasil.”

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