Caracas – As autoridades eleitorais da Venezuela garantiram nesta quinta-feira (23) a transparência nas eleições legislativas marcadas para domingo (26). O pleito marca um momento crucial para o governo de Hugo Chávez.

A presidência não convidou organismos internacionais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA) ou a União Europeia, para observar as eleições, o que serviu a setores de oposição a possibilidade de levantar reclamações sobre sobre possíveis fraude.

“Podem ter certeza de que o sistema eleitoral venezuelano –para não pecar de falsa modéstia– é o mais seguro do hemisfério e não seria exagero dizer que é o mais seguro do mundo”, disse a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena.

“Temos certeza de que a vontade popular se confirmará de forma cristalina com os resultados que vamos anunciar ao final da jornada de votação”, acrescentou Lucena.

150 observadores estrangeiros participaram nesta quinta-feira de um seminário no qual receberam informações sobre o sistema automatizado de votos no país.

O CNE acrescentou ainda que as urnas chegaram a 60% dos pontos de votação e que está tudo pronto em relação ao pessoal que atuará nas eleições. Socorro Hernández, secretária do conselho, informou que as sessões de votação serão abertas às seis da manhã.

Há expectativa no país quanto ao tempo que levará cada eleitor para fazer a votação no processo automatizado, em que são entregues cartões com os candidatos à Assembleia Nacional e ao Parlamento Latino-americano. Ainda que a expectativa do conselho seja de uma média de um minuto para a conclusão de cada voto, a máquina em que o eleitor se cadastrar emitirá um som de aviso quando passarem mais de três minutos.

Fechadas as urnas, não serão emitidas parciais da apuração de votos. “Aqui não se trata de projeções. É um resultado irreversível que se emite. Somos muito responsáveis”, argumenta Socorro.

Com informações da Reuters e da Agência Bolivariana de Notícias.