Senado dos EUA aprova maior reforma migratória desde 1986

Sem papéis

Michael Reynolds/EFE

Embora ainda precise passar pela Câmara, a aprovação pelo Senado é um símbolo importante

Washington – O Senado dos Estados Unidos aprovou hoje (27), por 68 votos contra 32, a maior reforma migratória desde 1986, que abre a via para a legalização e eventual de cidadania da população sem documentos, após quase um mês de debate.

Embora para entrar em vigor a reforma requeira que a Câmara dos Representantes (Deputados) se pronuncie, e nela a oposição republicana é majoritária, o voto desta quinta-feira no Senado aumenta enormemente a pressão a favor de um acordo.

Quatorze senadores republicanos votaram a favor, incluindo o senador pela Flórida, Marco Rubio, figura ascendente do partido conservador, de quem se diz que poderia concorrer à Presidência dos EUA em 2016. Todos os democratas, majoritários na Câmara Alta, apoiaram a proposta legislativa.

A reforma migratória, negociada no Senado por quatro democratas e quatro republicanos, condiciona a legalização dos imigrantes ilegais à segurança de fronteira; aumenta drasticamente a vigilância na fronteira, e estabelece medidas para controlar futuros fluxos migratórios.

O voto pôs fim a três semanas de um intenso debate no plenário do Senado, que refletiu as divisões ideológicas em torno de como frear a imigração ilegal rumo aos EUA.

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