Rio de Janeiro – O papa Francisco contará, durante a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), com um efetivo de segurança de 14 mil pessoas. Destas, 10,2 mil são militares das Forças Armadas e os demais são policiais e agentes dos órgãos de segurança e ordem pública, como da Defesa Civil, da Polícia Civil e soldados do Corpo de Bombeiros. Todos estarão de prontidão para ações de defesa nacional e de segurança pública entre os dias 22 e 28 de julho.

Na sua viagem ao Brasil, Francisco celebrará uma missa na Basílica de Aparecida, cidade do Vale do Paraíba, em São Paulo. Durante sua estada no Rio ele ficará hospedado na residência do Sumaré.

Francisco será recebido pela presidenta Dilma Rousseff; pelo governador do Rio, Sérgio Cabral; pelo prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes; pelo arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta; e pelo arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno Assis. Os deslocamentos serão feitos em um helicóptero.

Atento

O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, disse hoje (18) que a polícia está preparada para receber o papa Francisco mas, no entanto, que é preciso ficar “atento” a manifestações.

“O planejamento de segurança para a visita do papa está pronto. Com relação a questões de segurança pública cotidiana, como violência, criminalidade, não há problema nenhum. Estamos prontos para receber o papa. Agora, temos a possibilidade de manifestações, para a qual temos de dar um tratamento diferenciado, ficarmos atentos para ver, ali na frente, o que pode ou não acontecer”, disse o secretário.

Essa é a primeira viagem ao exterior do papa e terá uma extensa: visita aos moradores da comunidade da Varginha, conversa com presos e concede a bênção para os doentes de uma instituição mantida por doações.

Reportagens de Isabela Vieira e Vitor Abdala