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Brasil é modelo para africanos na busca por desenvolvimento com justiça social

Diretor do Instituto Lula destaca o aprofundamento da cooperação com o continente africano no comércio, na cultura e no desenvolvimento de programas sociais

Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Instituto Lula promove constantes contatos com lideranças de governo e da sociedade civil africana

São Paulo – Em entrevista a Oswaldo Colibri Vitta, da Rádio Brasil Atual, Celso Marcondes, diretor do Instituto Lula, responsável pelo projeto ‘Iniciativa África’, fala das relações entre o Brasil e o continente africano, que o iniciada durante o governo Lula e que o instituto colabora para a manutenção e aprofundamento de dos laços sociais, políticos e econômicos.

Para Marcondes, a percepção que os africanos tem do Brasil é a da “colônia que deu certo, que está crescendo e se desenvolvendo” e serve de modelo e inspiração para os países do continente na busca pelo desenvolvimento com justiça social.

O grupo de trabalho ‘Iniciativa África’ tem como objetivo a cooperação do Brasil com a África, nas mais diversas áreas: cooperação técnica, cultura, diplomacia, luta pela paz e pela democracia, pelos direitos humanos e, também, na área comercial.

Marcondes ressalta a importância dos programas sociais. “Costumo dizer que o maior produto de exportação que o Brasil tem, hoje, são os seus programas sociais e as suas politicas públicas. O Brasil é visto fora como um exemplo de ações concretas no combate à desigualdade social e à exclusão”, e ressalta que o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que lidera os esforços em programas sociais,  é frequentemente visitado por delegações de todo o mundo, em especial da África, que querem conhecer o Bolsa Família, o Luz para Todos, dentre outros projetos.

O diretor do Instituto Lula desfaz ainda mitos presentes no ideário popular, e corroborados pela grande imprensa, sobre as notícias relativas ao continente que dão conta apenas das questões relativas à fome e aos eventuais golpes de estado e afirma que a África é, hoje, a região que mais cresce no mundo e atrai o interesse de inúmeros países, em especial da China, que tem vultosos investimentos, nas mais diversas áreas, por todo o continente.