Perfil: Bem-te-vi, o músico de vários instrumentos

O gorjeio que faz sucesso na cidade

Bem-te-vi: alçando novos voos musicais (Foto: Douglas Yamagata)

O músico Emerson Proença Marques, o Bem-te-vi, apelido que carrega desde a infância, entusiasma o público por onde se apresenta, seja no Boulevard Beco Fino, no Villa Pizza Bar, no Maxi Shopping. Bem-te-vi começou a tocar aos sete anos, por causa de seu avô Raimundo, que tocava viola e violão. “Já me envolvi com teatro e cinema, mas Deus quis que a minha vocação fosse a música” – diz sorridente.

Bem-te-vi toca violino, violão, guitarra e piano e é fã de Chico Buarque, Milton Nascimento e Lô Borges. Mas suas apresentações chamam a atenção mesmo pelo som do violino e pelo repertório, que mescla canções brasileiras e internacionais. “Gosto de música brasileira, mas também gosto de música clássica e rock como Beatles, Led Zeppelin, entre outros” – explica. 

Integrante da Filarmônica de Jundiaí, Bem-te-vi se diz satisfeito com a condução da Orquestra pelo maestro Jessé Araújo e pela professora Cecília Guida, pois eles têm  ajudado em seu aprendizado, aprofundando seu conhecimento em teoria musical.

Bem-te-vi agradece também aos amigos Evaldo e Eder, donos de uma loja de instrumentos musicais, que patrocinam seu trabalho, mas garante que a sua maior fonte de inspiração é a filha Nicole, de 7 anos.

Bem-te-vi acha que a região tem muitos músicos bons, mas talvez faltem “olheiros” de gravadoras que os levem aos estúdios. Ele questiona ainda o mercado fonográfico: “Apesar da melhora no mercado fonográfico, deveria haver mais atenção e mais incentivos aos artistas. Muitos bons artistas esperam uma oportunidade, mas o mercado privilegia os que não são tão bons assim” – conclui.