Taxa de desemprego tem leve recuo, apontam Dieese e Seade

Ocupação cresce em ritmo mais moderado, sustentada pelo setor de serviços

São Paulo – A taxa de desemprego medida pelo Dieese e pela Fundação Seade em seis regiões metropolitanas e no Distrito Federal teve ligeiro declínio em maio, para 10,6%, ante 10,8% no mês anterior e 10,9% em maio do ano passado. O percentual corresponde a uma estimativa de 2,832 milhões de desempregados, 46 mil a menos no mês e 14 mil a menos em 12 meses. Em iguais períodos, o número de ocupados aumentou em 34 mil e 359 mil, respectivamente, atingindo 19,993 milhões. 

O ritmo de alta anual da ocupação é mais moderado – em maio, foi de 1,8%, ante 2,6% em abril e 3,1% em março. A menor taxa entre as reuniões é a de Belo Horizonte, que se manteve em 5% de abril para maio, mas mostra queda de 39% em 12 meses (foi de 8,2% um ano atrás). A maior é a de Salvador (17,6%). Em São Paulo, a taxa ficou em 10,9%, abaixo de abril (11,2%) e acima de maio do ano passado (10,7%).

O crescimento do emprego no mês passado concentrou-se no setor de serviços, que abriu 150 mil vagas. Na comparação com maio de 2011, o mesmo setor abriu 333 mil postos de trabalho. A indústria ficou praticamente estável no mês (menos 3 mil) e fechou 40 mil vagas em 12 meses. O comércio (menos 96 mil) e a construção civil (menos 20 mil) cortaram vagas em maio, mas mostram crescimento na comparação anual (10 mil e 42 mil, respectivamente).

Interrompendo uma longa sequência positiva, o emprego formal caiu (0,1%), com 11 mil vagas com carteira a menos. Em 12 meses, mantém a tendência de expansão (4,8%), com acréscimo de 459 mil postos de trabalho.

O rendimento médio dos ocupados (R$ 1.477) cresceu 0,7% na variação mensal e 2,6% em 12 meses.

 

 

 

 

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