Saldo de empregos formais soma quase 205 mil em outubro

Total chega a 2,4 milhões em 2010 e a 11 milhões nos dois mandatos de Lula, 14 vezes mais em relação à gestão FHC

Emprego na construção civil cresceu 15% este ano (Foto: Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil/Arquivo)

São Paulo – O saldo de empregos formais em outubro chegou a 204.804 (crescimento de 0,58% sobre o estoque), terceiro melhor resultado para o mês na série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, iniciada em 1992. Com isso, o saldo no acumulado do ano chega a 2.406.210 (alta de 7,29%), resultado de de 16,397 milhões de contratações e 13,991 milhões de demissões. O saldo no período é o maior da série histórica.

O ministério prevê resultado final de 2,5 milhões este ano, o que representaria recorde do Caged. Mesmo que não atinja esse número, 2010 deverá ser o melhor ano da série, já que o atual recorde, de 2007, é de 1.617.392.

Com o resultado de outubro, a soma de vagas com carteira assinada nos dois mandatos do governo Lula (excluidos os estatutários) atinge mais de 11,1 milhões. O número supera em 14 vezes o total dos dois mandados de Fernando Henrique Cardoso (796.967). Se foram considerados os números da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que inclui os empregos estatutários, além de temporários e avulsos, o total de empregos criados de 2003 a 2004 se aproxima dos 15 milhões (14,93 milhões).

Apenas em outubro, segundo o Caged, o setor de serviços criou 86.207 vagas (alta de 0,61%) , o comércio abriu 81.347 (1,05%) e a indústria de transformação, 46.923 (0,58%).

No ano, praticamente um terço dos empregos com carteira foi criado no setor de serviços (860.275, expansão de 6,52%). Em seguida, vem a indústria, com saldo de 647.199 (8,72%). A maior alta percentual é da construção civil, com 15,10%, o equivalente a 341.627 vagas. Já o comércio abriu 373.866 postos de trabalho (5,05%).