Produção industrial cresceu em fevereiro em sete de 14 áreas pesquisadas

Já na comparação com igual mês de 2011, atividade recua em oito locais analisados pelo IBGE. Esse comportamento se repetiu no primeiro bimestre

São Paulo – A produção industrial cresceu de janeiro para fevereiro em sete das 14 áreas pesquisadas pelo IBGE, segundo dados divulgados hoje (10). Na comparação com fevereiro do ano passado, houve queda em oito regiões – o instituto destaca que o segundo mês deste ano teve um dia útil a menos que em 2011. Na semana passada, o IBGE havia informado que a atividade industrial aumentou 1,3% no mês e caiu 3,9% ante fevereiro do ano passado.

Ainda nessa base de comparação, tiveram quedas acima da média nacional (-3,9%) o Rio de Janeiro (-9%), Amazonas (-8,3%), São Paulo (-6,6%), Ceará (-6%) e Santa Catarina (-4,5%). A maior alta foi registrada na Bahia (20,1%), “refletindo, em grande parte, a maior produção do setor de produtos químicos (91,4%)”. Também tiveram resultados positivos a região Nordeste (10,6%), Goiás (7,0%), Pernambuco (6,5%), Paraná (0,5%) e Pará (0,1%).

De janeiro para fevereiro, o crescimento mais acentuado foi o do Pará (6,2%, após queda de 13,3% no mês anterior). Os outros locais com expansão acima da média nacional (1,3%) foram Rio de Janeiro (3,7%), Minas Gerais (3%), Ceará (2,5%) e São Paulo (1,5%). As maiores quedas aconteceram no Paraná (-7,7%), Goiás (-3,9%) e Rio Grande do Sul (-3,5%).

No primeiro bimestre (-3,4%), o IBGE também apurou redução em oito dos 14 locais, com destaque para Rio de Janeiro (-9,1%), Ceará (-6,9%), Santa Catarina (-6,3%), São Paulo (-6,0%) e Pará (-4,5%). Também houve queda no Amazonas (-3,3%), Espírito Santo (-2,4%) e Minas Gerais (-1,8%). “Nesses locais, o menor dinamismo foi influenciado por fatores relacionados à redução na fabricação de bens de consumo duráveis (automóveis, motos, aparelhos de ar condicionado e telefones celulares) e de bens de capital (especialmente os caminhões), além da menor produção dos setores extrativos (minérios de ferro), têxtil, vestuário e metalurgia básica”, informa o instituto.

As maiores altas no bimestre foram de Goiás (15,6%) e Bahia (12,7%) “refletindo especialmente a maior produção do setor de produtos químicos, com destaque para medicamentos, no primeiro local, e de resinas termoplásticas no segundo”. Também apresentaram resultados positivos Pernambuco (8,7%), região Nordeste (6,9%), Rio Grande do Sul (2,6%) e Paraná (2,6%).