São Paulo – O índice de Gini, que mede a desigualdade na concentração de renda, ficou praticamente estagnado em 2013, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada hoje (18) pelo IBGE. O indicador, que vai de 0 a 1, passou de 0,496, em 2012, para 0,498, considerando apenas o rendimento médio mensal de todos os trabalhos – quanto maior, mais desigual. Apesar da alta, fica abaixo do resultado de 2011 (0,499).

Com base no período de 2001 a 2012, o IBGE informa que houve melhoria contínua: o índice de Gini da distribuição do rendimento do trabalho caiu de 0,563 para 0,496. Já o índice de distribuição do rendimento de todas as fontes também melhorou no período: ficou estável (0,569) em 2001 e 2002 até chegar a 0,504 em 2012. No ano passado, voltou a 0,505, nível de 2011.

O índice de Gini domiciliar variou de 0,499 para 0,500.

No índice que inclui todas as fontes de renda (0,505), a Pnad também demonstra diferenças entre as regiões: varia de 0,463 no Sul a 0,519 no Centro-Oeste. Está próximo no Norte (0,484) e no Sudeste (0,488) e vai a 0,510 no Nordeste.