Sem variação

Trabalho: IBGE aponta ocupação e desemprego estáveis

Taxa de maio ficou em 5,8%, a mesma do ano passado e a menor para o mês na série histórica, iniciada em 2002

©Janduari Simões/Folhapress

Trabalhador do comércio informal em Belém (PA). Empregos sem carteira recuaram nos últimos 12 meses

São Paulo – Ocupação e desemprego ficaram estáveis em maio, segundo a pesquisa mensal divulgada hoje (20) pelo IBGE. A taxa média de desocupação calculada em seis regiões metropolitanas foi de 5,8%, a mesma de abril e de maio do ano passado – e a menor para o mês desde o início da série histórica, em 2002. O total de desempregados foi estimado em 1,417 milhão, praticamente sem variação tanto na comparação mensal (0,3%) como na anual (0,2%).

E o número de ocupados, 23,007 milhões, mostrou o mesmo comportamento, assim como a população economicamente ativa (PEA), com 24,424 milhões. Sem pressão de entrada no mercado e sem abertura de vagas, a taxa também não saiu do lugar.

O rendimento médio dos ocupados (calculado em R$ 1.863,60) recuou 0,3% de abril para maio e cresceu 1,4% em relação a maio do ano passado. Estimada em R$ 43,3 bilhões, a massa de rendimentos não se alterou no mês e cresceu 1,5% no ano.

Também se manteve estável (11,436 milhões) o total de trabalhadores com carteira assinada no setor privado. No ano, houve crescimento de 1,8%, com 206 mil a mais. Eles representam quase metade (49,7%) dos ocupados. Os sem carteira (2,280 milhões) aumentaram 1,1% no mês e recuaram 4,9% (menos 117 mil) em relação a maio de 2012.

O IBGE não apurou variação, no mês, nas taxas regionais. Na comparação anual, a taxa recuou na região metropolitana de Belo Horizonte (de 5,1% para 4,3%, a menor para o mês na série histórica). A maior em maio foi a de Salvador (8,4%) e a menor, de Porto Alegre (3,9%). Ficou em 6,1% em Recife, 5,2% no Rio de Janeiro e 6,3% em São Paulo.

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