Mantega rebate críticas de revista britânica ao BNDES e diz que banco ajudou Brasil a sair da crise

O ministro Guido Mantega. (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) Rio de Janeiro – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, respondeu nesta sexta-feira (6) às críticas da revista britânica The Economist, […]

O ministro Guido Mantega. (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Rio de Janeiro – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, respondeu nesta sexta-feira (6) às críticas da revista britânica The Economist, que afirmou que faltava transparência ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Depois de participar de um evento na Casa da Moeda, Mantega disse que existe “perfeita transparência” no BNDES e que, inclusive, o Brasil é um dos países que tem as contas mais transparentes do mundo.

“Isto é uma crítica infundada, porque o BNDES apresenta relatórios. É claro que ele não pode dizer para quem ele emprestou exatamente, porque nenhum banco faz isso. Você tem que manter restritas certas informações. Mas ele [o BNDES], mensalmente, apresenta os dados sobre os setores que ele financiou, qual foi o volume de recursos. Nós revelamos qual é o subsídio que o Tesouro dá ao BNDES. De modo que há perfeita transparência das contas brasileiras”, rebateu.

O ministro comentou também as críticas recentes feitas à política de financiamento do BNDES. Segundo Mantega, o banco foi um dos principais instrumentos utilizados pelo governo brasileiro para superar a crise financeira internacional.

“Emprestamos ao BNDES cerca de R$ 200 bilhões, que o BNDES repassou, para investimentos, ao setor privado. O setor privado só conseguiu reagir rapidamente à crise no que diz respeito a investimentos graças a esse recurso. Recurso esse  com taxas de juros melhores, mais baixas e mais competitivas do mundo. É bom não esquecer que o Brasil ainda tem taxas de juros mais altas do que o resto do mundo. Então, para sermos competitivos, temos que ter taxas de juros mais baixas. Só o BNDES tem dado financiamento de longo prazo com taxas de juros menores.”