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Indústria e serviços puxam PIB, que cresce 0,9% no segundo trimestre; agropecuária recua

Em relação ao mesmo trimestre de 2022, o PIB brasileiro teve alta de 3,4%. O acumulado em 12 meses é de 3,2%

Agência Petrobras
Agência Petrobras
Cadeia do petróleo contribuiu para alta de 1,5% na industria do segundo trimestre de 2022 para cá

São Paulo – O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,9% no segundo trimestre do ano em relação aos três meses anteriores. O dado é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (1º). O indicador trimestral é o oitavo consecutivo com dados positivos após crescimento de 1,8% no primeiro trimestre.

O desempenho positivo foi puxado pela indústria (0,9%) e serviços (0,6%) – que equivale a 70% do PIB nacional e por isso tem o maior peso no crescimento no período avaliado. Ja a agropecuária recuou 0,9%, após subir 21% no período anterior, maior alta para o setor desde 1996. O consumo das famílias subiu 0,9%.

Segundo o IBGE, o desempenho da economia no segundo trimestre deste ano indica fortalecimento em todos os setores, exceto os investimentos. A agropecuária cresceu 17% em um ano, com evolução maior nas culturas de soja, milho, algodão e café.

PIB 3,4% maior em relação ao mesmo período do ano passado

O crescimento do PIB no segundo trimestre teve alta de 3,4% em comparação com o mesmo período de 2022. E de 3,2% no acumulado dos últimos 12 meses.

A indústria teve alta de 1,5% no mesmo comparativo entre os 2º trimestres. O instituto aponta destaque para a indústria extrativa, que subiu 8,8% entre um período e outro, apoiada na cadeia de petróleo e minérios ferrosos.

Os dados do IBGE estão acima das projeções do mercado financeiro, com alta de 0,3%. Já para o resultado econômico em 2023, as projeções são de crescimento de 2,31%, segundo relatório do Banco Central (BC) com as expectativas das instituições financeiras.

Confira o crescimento o crescimento conforme os setores da economia

  • Indústria: 0,9%
  • Serviços: 0,6%
  • Agropecuária: -0,9%
  • Consumo das famílias: 0,9%
  • Consumo do governo: 0,7%
  • Investimentos: 0,1%
  • Exportações: 2,9%
  • Importação: 4,5%

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Redação: Cida de Oliveira