São Paulo – O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), teve alta de 1,67% neste mês, bem acima de fevereiro (0,38%) e de março do ano passado (0,21%). Com isso, foi a 2,55% no acumulado do ano e  a 7,3% em 12 meses, mesmo índice de abril de 2013.

O resultado foi determinado, principalmente, pelo IPA (preços ao produtor), que corresponde a 60% do IGP-M. Segundo a FGV, o indicador passou de 0,37%, em fevereiro, para 2,2%, e está acumulado em 7,69% em 12 meses.

Os preços ao consumidor, medidos pelo IPC, que corresponde a 30% do índice geral, subiram 0,82%, ante 0,70% no mês passado. Em 12 meses, o IPC soma 5,91%. A principal influência foi do grupo Alimentação (de 0,49% para 1,55%), com o item hortaliças e legumes passando de -1,24% para 19,44%.

Também registraram altas os grupos Transportes (de 0,65% para 0,78%), Vestuário (de -0,04% para 0,25%) e Comunicação (de 0,21% para 0,23%). A FGV destaca os itens etanol (de 0,16% para 2,20%), roupas (de -0,49% para 0,22%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,09% para 1,06%).

Ainda no IPC, diminuíram ritmo os grupos Educação, Leitura e Recreação (de 1,91% para 0,67%), Despesas Diversas (de 2,21% para 0,36%), Habitação (de 0,69% para 0,63%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,56% para 0,49%). Entre os destaques, estão os itens cursos formais (de 2,68% para 0,00%), cigarros (de 4,50% para 0,05%), eletrodomésticos (de 1,39% para -0,07%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,76% para 0,64%).

Já o INCC (custos de construção), que responde por 10% do total,  passou de 0,44% para 0,22%. Em 12 meses, soma 7,94%.